sexta-feira, 18 de junho de 2010

FESTA JUNINA AFONSEANA 2010

É ISSO AI JUVENTUDE AFONSEANA, NO PRÓXIMO DIA 26/06/2010 (SÁBADO), ESTAREMOS REALIZANDO A NOSSA TRADICIONAL FESTA JUNINA, COM OBJETIVO DE ARRECADARMOS RECURSOS FINANCEIROS PARA RECUPERAÇÃO DE NOSSA QUADRA DE ESPORTE E A CONSTRUÇÃO DE BANCOS NA ÁREA DE RECREAÇÃO INÍCIO ÀS 09:00h. E TÉRMINO ÀS 18:00h. A PROGRAMAÇÃO CONTARÁ COM UMA EXTENSIVA PROGRAMAÇÃO:
01 - Concurso de Mister e Miss Caipira
02 - Vendas de Comidas Típicas
03 - Brincadeiras
04 - Apresentações de Quadrilhas 
05 - Apresentações do Grupo Folclórico Igapê
06 - Apresentação das Danças das Turmas de 1ª a 4ª série
07 - Apresentação do Mastro do Divino
08 - Show da Banda Kapricho
09 - SUPER BINGO COM 03 PRÊMIOS: VALOR R$ 1,00
1º - UM CELULAR
2º - UM LIQUIDIFICADOR
3º - UM FERRO ELÉTRICO
REALIZAÇÃO: Gestão Compartilhada (equipe Técnica-Administrativa, Professores, Servidores Administrativo e de Apoio), Pais e Alunos  
Assembleia Legislativa aprova Plano Estadual de Educação




18/06/2010 08:07:00


A Assembleia Legislativa do Estado aprovou nesta semana o projeto que institui o Plano Estadual de Educação no Estado do Pará. O Plano, elaborado após a realização de conferências que abrangeram todas as regiões do Estado, no ano de 2008, estabelece as diretrizes e metas para a educação nos próximos dez anos.

De acordo com o projeto, aprovado à unanimidade pelos 31 deputados que participaram da sessão, a implementação do Plano será objeto de avaliações periódicas, em articulação com outros entes federados e com a sociedade civil. O poder legislativo poderá acompanhar a execução do Plano Estadual de Educação.

A primeira avaliação será feita no quarto ano de vigência da lei , cabendo à Assembleia Legislativa aprovar as medidas legais decorrentes, com vistas à correção de deficiências e distorções. As avaliações periódicas serão realizadas pelo Conselho Estadual de Educação, que estabelecerá os mecanismos necessários ao acompanhamento das metas constantes do Plano Estadual de Educação.
Os planos plurianuais do Estado serão elaborados de modo a dar suporte aos objetivos e metas constantes do Plano Estadual de Educação e dos respectivos planos decenais.

A implantação e a execução do Plano Estadual de Educação serão objeto de ampla divulgação para a Sociedade Civil. A lei será regulamentada no prazo de 180 dias a contar da data de sua publicação.
O Plano Estadual de Educação começou a ser elaborado pela Seduc em 2007, a partir de conferências regionais, que envolveram a comunidade escolar nos diversos municípios paraenses. Ao todo, foram realizadas 12 Conferências Regionais abrangendo os 143 municípios paraenses. As conferências elegeram cerca de 20 mil delegados e delegadas, escolhidos nas Conferências e/ou plenárias municipais.

Para o diretor de Ensino Médio da Seduc, Geraldo Donizzeti, destaca o caráter democrático do Plano. Em primeiro lugar ele foi construído a partir da Conferência Estadual de Educação, que foi realizada em 2008 e foi conseqüência de um desdobramento de pequenas conferências municipais e regionais. “É um plano que envolve não apenas alguns técnicos, mas a opinião de todo o Estado, então vale ressaltar este cunho aberto, democrático do Plano”.

O Plano reflete princípios aprovados na Conferência, como destaca o professor: a eleição direta nas escolas, envolvendo inclusive escolas municipais; a valorização dos educadores através de uma carreira que ele possa se ver no início atraído e ter um fim valoroso, e isso nós fizemos através do PCCR, então já estamos cumprindo o PEE. Além disso estabelecemos outras metas importantes, de formação, ligadas diretamente à formação do servidor, pois ele se sente valorizado. Tudo isso tendo como meta a melhoria da qualidade do ensino no Estado”.

Ascom/Seduc

terça-feira, 15 de junho de 2010

VITÓRIA! FORÇA DA CATEGORIA FEZ ALEPA APROVAR PCCR

A ALEPA aprovou hoje (15/06) pela manhã, o PCCR dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará. Foi uma vitória expressiva de nossa categoria. Depois de mais uma poderosa greve e da manutenção da mobilização e da pressão sobre o governo e a Assembleia Legislativa, conseguimos impor uma derrota ao projeto original encaminhado por Ana Júlia ao executivo estadual. De se registrar também os acertos coletivos nos momentos mais cruciais, principalmente na entrada e saída da greve.
 
A aprovação de um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração digno é uma vitória, mas essa vitória não foi desenhada nos corredores da ALEPA ou do Palácio do governo. Foi conquistada nas ruas pela mobilização dos trabalhadores e trabalhadoras de educação de todo o estado. Os deputados cumpriram com sua obrigação (alguns a contragosto) ao ouvir a voz da categoria.
 
Agora a luta passa por exigir que Ana Júlia sancione o projeto tal qual foi aprovado, sem nenhum veto. Além disso, precisamos derrubar a intenção do governo em descontar os dias parados (09 e 15/06) para acompanhamento da votação na ALEPA, ao mesmo tempo em que exigimos a retirada imediata da ação impetrada que pede a abusividade da greve e a prisão de nossos dirigentes sindicais.
 
É importante frisar que ainda precisamos avançar em alguns itens onde não houve acordo, mas não há como negar que hoje é um dia histórico para todos os trabalhadores em educação do Pará. Mais uma vez nossa categoria está de parabéns. A direção do SINTEPP se orgulha da inabalável disposição de luta e do elevado grau de consciência de todos que participaram de mais esta batalha.

INFORME: Como houve aprovação do projeto hoje a mobilização de amanhã (16/06) está suspensa

quinta-feira, 10 de junho de 2010

FESTA JUNINA DA ESCOLA SANTO AFONSO 2010

A escola Santo Afonso realizará sua Festa Junina/2010 no dia 26/06/2010 (sábado) a partir das 09:00h. até as 18:00h., nas dependecias da escola, com objetivo de reunir funcionários, pais e alunos para comemorar as festas de junho. Durante a programação várias turmas irão apresentar danças, como carimbó, quadrilha, boi bumbá, entre outras, além do concurso de Misses e Mister Caipira das Turmas.

Durante o evento, o participante também contará com a venda de comidas típicas, correio do amor, pescaria, brincadeiras, Bingo no valor de R$ 1,00 (vale como ingresso no evento) e um Dj pra animar a festa. De acordo com a equipe Técnica-Administrativa , o evento envolverá todos os funcionários da escola.
Não Faltem! Vai Ser Pra Valer!!!
Seduc vai cortar o ponto de quem não compareceu na escola
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informa que, em atenção ao compromisso assumido com a comunidade escolar e em especial, com pais e alunos das escolas da Rede estadual, com relação à reposição dos dias parados, que, nesta quarta-feira, (09), estará computando o ponto dos profissionais que não compareceram às escolas, por conta da votação do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR), que se encontra em apreciação na Assembleia Legislativa. A Seduc orienta os gestores das escolas da grande Belém, que enviem a frequência para as Unidades “Seduc na Escola” e, dos demais municípios para as Unidades Regionais de Educação. A frequência do dia de hoje será apurada, para que seja efetivado o desconto na folha de pagamento, dos servidores que não compareceram ás escolas. A Seduc ressalta ainda que, durante a realização dos jogos da Copa do Mundo de Futebol, as atividades na sede da instituição e nas escolas da rede estadual de ensino serão interrompidas somente no horário em que acontecerem os jogos da seleção brasileira. As atividades voltam ao normal logo após a realização das partidas.
Fonte: Ascom/Seduc

ANA JÚLIA E O RETROCESSO DA DEMOCRACIA NO PARÁ

ANA JÚLIA PEDE A PRISÃO DAS LIDERANÇAS DO SINTEPP
A palavra “greve” remonta a Paris do século 19. Onde os trabalhadores reuniam-se na “Place de Grève” (onde se depositavam muitos gravetos trazidos pelo rio Sena) para a realização de seus atos por melhores salários.

A educação, que é um serviço público essencial prestado à sociedade, ela só existe porque há trabalhadores atuando dentro da escola pública. E para prestar um bom serviço, estes trabalhadores precisam de condições de trabalho adequado e uma valorização profissional que os estimule.

Quando vimos o poder público se descompromissar, não cumprindo com os investimentos necessários para oferecer um bom serviço fundamental que é a educação, o governo desrespeita a sociedade e vai à contramão dos discursos propagandeados na imprensa.

Um dos principais instrumentos de pressão para negociação em questões de interesse dos trabalhadores é a greve, respaldada no ordenamento jurídico da CF/88, que ainda espera regulamentação complementar, porém, os juristas entendem que apesar da falta desta regulamentação, existe um núcleo legal indissolúvel que é o direito à greve no serviço público. Para embasar este direito, a justiça usa a Lei Lei 7.783/89 (iniciativa privada), para justificar o não corte dos dias parados.

Mas o que a lei não disciplina, a ética e bom senso deveria orientar, baseados na história de vida particular e coletiva do Governo Ana Júlia, que nasceu dos movimentos sociais. Porém, presenciamos o retrocesso da democracia no Estado do Pará nos últimos anos que até, recentemente, tinha em suas cadeias públicas presos políticos, oriundos dos movimentos sociais, por conta da criminalização e perseguição de suas lideranças.

O Governo “democrático e popular” de Ana Júlia, não só vai para a história como o governo que mais perseguiu os movimentos sociais (embora seja filho dele), como num ato de arrogância e covardia pede a prisão do Secretario Geral do Sindicato. Assim, Ana Júlia deixa cair a máscara de vez e mostra como irá governar no seu desejado segundo mandato em relação aos movimentos sociais ou aqueles que ousam denunciar as mazelas provocadas por seu governo.

Uma das condições para sairmos da greve, era o não corte dos dias parados. Mais uma vez afirmamos que este governo não tem habilidade de negociar com os movimentos sociais. Foi assim, no governo Jáder Barbalho, Hélio Gueiros, Almir Gabriel e agora no Governo Ana Júlia que, aliás, não se diferencia em nada dos seus antecessores, pois usa sempre usaram da intimidação e ameaçar para impor suas vontades. Esta categoria não se intimida e nos dias 15 e 16 de junho, comparecerão em massa para acompanhar o PCCR que regerá sua vida funcional para o resto de suas vidas.

FORAM APROVADAS AS EMENDAS APRESENTADAS PELA CATEGORIA AO PCCR NAS COMISSÕES DA ALEPA

Centenas de trabalhadores em educação que compareceram à ALEPA, no dia 09 de junho para acompanhar a aprovação do PCCR nas Comissões de Constituição e Justiça, Comissão de Educação e Comissão de Finanças da Assembleia Legislativa do Pará, puderam constatar que a direção do sindicato não recua quando se trata de defender os interesses de seus filiados. As votações nestas comissões foram aprovadas por unanimidade.
Convocamos todos(as) os(as) trabalhadores(as) em educação para lotarem, novamente, as galerias da ALEPA para acompanhar a votação em plenário pelos deputados estaduais, no dia 15 de junho, às 9 horas.
Acompanhe o relatório final do que foi aprovado nas CCJ, CE e CF da ALEPA, aqui

terça-feira, 1 de junho de 2010

ESCOLA SANTO AFONSO DE VOLTA AS AULAS


Queremos Parabenizar o Sintepp e todos os profissionais da Educação que deram o apoio à Luta do sindicato, afinal de contas somos brasileiros, não desistimos nunca e a LUTA CONTINUA pela busca da Escola Pública e de Qualidade.
Agora convocamos todos os profissionais (professores, técnicos e servidores) para retomarmos nossas atividades e principalmente nossos alunos que foram incansáveis na espera da volta as aulas.

FIM DA GREVE: VITÓRIA DA CATEGORIA FRENTE AO GOVERNO ANA JÚLIA

Parabéns a todos os trabalhadores que lutaram por mais essa conquista
A greve dos trabalhadores em educação, iniciada no dia 07/05, conquistou vitórias importantes. Depois de 21 dias de intensa mobilização e enfrentamentos diversos com o governo Ana Júlia, que mais uma vez decepciona não só a categoria, mas a todos aqueles que lutam por uma educação de qualidade em nosso estado, avançamos ainda mais.
Após diversas rodadas de negociação na ALEPA, com a presença de representantes do Poder Legislativo e do Governo do Estado, chegamos não ao PCCR ideal, mas sem dúvida a avanços consideráveis em relação à proposta encaminhada pelo Executivo Estadual à Assembléia Legislativa.

Conquistas do PCCR:  Garantimos um PCCR unificado, com enquadramento dos trabalhadores não docentes a partir do segundo semestre do ano que vem; garantimos uma gratificação de escolaridade aos AD1 e AD2 da ordem de 10% no enquadramento chegando a 50% em 5 anos; vantagem pecuniária de 50% aos servidores da FUNCAP e SUSIPE e de 100% para o SOME, incidindo no vencimento base e na gratificação de escolaridade; equiparação do salário do técnico em educação e do especialista em educação ao salário do professor AD4; pagamento de titulação da seguinte forma: especialista 10%, mestre 20% e doutor 30%; garantimos a jornada de trabalho sem redução de salário; garantimos a regulamentação no PCCR das aulas suplementares e do abono; a hora atividade ficou em 20% podendo chegar, em até 4 anos, a 25%; garantimos que a progressão horizontal não dependerá da disponibilidade orçamentário do governo e caso haja esta ocorra o estado ficará obrigado a efetivá-la em até 1 ano, assegurando o pagamento retroativo; garantimos a progressão horizontal alternada (uma automática outra por avaliação nos moldes estabelecidos pela resolução nº 02/2009 do Conselho Nacional de Educação, que avalia os trabalhadores mas o sistema também), com a garantia de se o estado não fizer esta avaliação a progressão será automática; os especialistas serão equiparados aos técnicos com a seguinte nomenclatura: especialistas em educação; o governo se comprometeu a não descontar os dias parados e desistir da ação de abusividade da greve. Este plano deve ser aprovado nas comissões da ALEPA no dia 08/06 e aprovado em plenário nas sessões do dia 09 ou 16/06.

Sem dúvida mais uma vitória da categoria, que de forma autônoma e soberana decidiu pelo fim da greve e a manutenção do estado de greve, para demonstrar de forma clara ao governo que permanecemos mobilizados. Uma decisão madura, pois demonstrou que os trabalhadores em educação sabem começar e terminar uma greve. Esta terminou por decisão única e exclusiva da categoria. Não foi nem será pressão do executivo ou decisão judicial que determinará os rumos do movimento.

Desde já alertamos a ALEPA e o governo que a categoria estará vigilante quanto ao cumprimento do que foi acordado. Ao mesmo tempo repudiamos a prática rasteira de sabotagem implementada pelo governo do estado que usou de dinheiro público para veicular notícias falaciosas sobre o SINTEPP. A greve foi e será sempre uma arma legítima de luta dos trabalhadores. Lamentável ter que lembrar isso a uma ex-sindicalista.
Parabéns a toda a categoria dos trabalhadores em educação!

AGENDA DE MOBILIZAÇÃO

DIAATIVIDADE/LOCALHORA
09/06Ato com paralisação na ALEPA (provável votação do PCCR em plenário)09:00
15/06Ato com paralisação na ALEPA (provável votação do PCCR em plenário)09:00
16/06Ato com paralisação na ALEPA (provável votação do PCCR em plenário)09:00
É PRECISO QUE OS TRABALHADORES NÃO DEIXEM DE COMPARECER AOS ATOS CHAMADOS PELO SINTEPP

PS: ÚLTIMA ATA DO GOVERNO BAIXE AQUI

SINTEPP GANHA AÇÃO NA JUSTIÇA CONTRA O DESCONTO DOS DIAS PARADOS POR CONTA DA GREVE DA EDUCAÇÃO DEFLAGRADA DESDE 7 DE MAIO

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará conseguiu vitória contra a decisão da prefeitura municipal de Oeiras do Pará, que determinou o corte de ponto dos trabalhadores em greve naquele município. Esta decisão é inédita no Pará e servirá como jurisdição para ações de corte de ponto por parte dos governos do Estado e municípios.

Segundo despacho do Juiz José Ronaldo Ferreira Sales diz que:

“O direito de greve do servidor público é assegurado pelo art. 37, VI da CF/88 ao dispor que “... será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica”.

Segundo o entendimento do magistrado, passaram-se mais de vinte anos da promulgação da Constituição Federal de 1988 e não foi ainda editada a referida lei. O juiz ainda completa: “... a norma constitucional, de eficácia contida, não poderia resultar esvaziada pela mora do legislador ordinário... A sua finalidade é definir os termos e os limites do exercício desse direito. A pretexto de regulamentá-lo, não se poderia suprimir o seu núcleo essencial”.

A decisão ainda comenta o seguinte: “... pensando nisso, o Supremo Tribunal Federal modificou seu entendimento a respeito. No julgamento dos Mandados de injunção nº 670, 708 e 712, a Suprema corte definiu que, até a edição da Lei prevista no dispositivo constitucional, deve-se adotar, para as greves no setor público, a Lei nº 7.783/79, aplicável aos trabalhadores em geral, cujo art. 6º, §2º, prevê:

Art. 6º - São assegurados aos grevistas, dentre outros direitos:

(...)

§2º É vedado às empresas adotar meios para constranger o empregado ao comparecimento ao trabalho, bem como capazes de frustrar a divulgação do movimento.

“Embora a jurisprudência oscile entre uma e outra orientação – entre vedar ou possibilitar o desconto dos dias parados – tenho para mim que o exercício de um direito, quando não abusivo, não pode redundar em punição ao seu titular. A sanção é o resultante da violação e não do exercício regular de um direito. A greve, enquanto não declarada abusiva ou ilegal, é um direito legitimamente garantido ao servidor ou trabalhador, sem as peias ou amaras que não tenham respaldo legal”.

Sendo assim, essa decisão inédita no Estado do Pará, deverá servir, também, como jurisprudência para que atos de criminalizar os trabalhadores que estão em greve desde o dia 7 de maio, não venham a acontecer.

Quanto à decisão do Governo Ana Júlia em pedir a abusividade da greve, está a nosso favor as decisões dos magistrados do Superior Tribunal Federal, aplicada aqui no Pará por um dos poucos juízos com coragem para valer os direitos dos trabalhadores, que usam a lei para consagrar o direito de protestar e reivindicar contra as atrocidades cometidas por este governo.

Baixe aqui a decisão completa
Intransigência do Sintepp leva Governo a Cortar o Ponto dos Grevistas
Para garantir o retorno imediato às aulas e evitar prejuízos aos estudantes da rede pública do ensino, o governo do Estado já aceitou 15 das reivindicações apresentadas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) em relação ao PCCR (Plano de Cargos, Carreira e Remuneração) -, além da pauta específica de 24 itens, dos quais 14 já foram atendidos, cinco estão em negociação e quatro foram aceitos parcialmente. Mesmo diante do avanço nas negociações, a direção do Sintepp se recusa a colocar em votação o fim da greve, cuja decisão foi adiada mais uma vez para uma assembleia da categoria nesta terça-feira (1°), às 17h, no CAN. Diante disso, a partir desta segunda-feira (31), o governo tomará as medidas administrativas cabíveis, como o corte de ponto dos professores que não comparecerem aos seus locais de trabalho. À comunidade escolar, o governo informa que vai cobrar com rigor a reposição das aulas, de forma a amenizar os prejuízos já provocados pela greve. Os dias parados serão descontados e somente após a reposição das aulas haverá o pagamento. Para isso será formada uma comissão por cada escola, para monitorar o cumprimento da reposição das aulas. A greve foi iniciada dois meses após o acordo que garantiu 6% de reajuste salarial para todo o funcionalismo, e um dia após a governadora Ana Júlia Carepa ter enviado à Assembleia Legislativa o PCCR, uma reivindicação histórica do magistério. A paralisação prejudica milhares de estudantes em todo o Pará, sobretudo os que farão vestibular este ano. Governo do Estado e pais de alunos têm apelado reiteradamente para que a direção do Sintepp suspenda a greve, uma vez que as negociações estão em pleno curso e não há intransigência por parte do governo, cuja disposição para negociar tem sido inquestionável desde o início. Retrospecto - No primeiro dia da paralisação, 7 de maio, em ato na Praça do Operário, em São Brás, a direção do Sintepp garantiu que os professores voltariam ao trabalho assim que fossem retomadas as negociações em torno do PCCR. Há mais de 20 dias, o governo negocia exaustivamente com a direção do sindicato, que sonega as informações sobre os avanços dessa negociação à categoria. Os sintomas da manipulação política da greve ficaram violentamente evidentes no dia 16 passado, durante a inauguração do complexo viário Júlio Cezar, quando um pequeno grupo de ativistas atirou pedra e grama no carro onde estava a governadora e precisou ser contido pela Polícia Militar. Uma dirigente do Sintepp admitiu à imprensa que estavam ali para "empanar" e "tirar um pouco do brilho da comemoração". As faixas pedindo "PCCR já!" também não tinham propósito, pois o governo já havia enviado o Plano à Assembleia Legislativa. No dia 17, o governo acatou a proposta apresentada pelo Sintepp para encerrar a greve, sem suspender a negociação. Em reunião com os professores, o secretário de Educação, Luís Cavalcante, entregou uma simulação dos contracheques, mostrando as vantagens que a proposta do PCCR vai garantir a 20 mil professores e técnicos em educação da rede estadual de ensino. A ideia equivocada de que o PCCR representará perdas de até R$ 600,00 no salário foi disseminada por uma simulação que omitia valores referentes às aulas suplementares e ao abono Fundeb. O documento, que não foi contestado pela direção do Sintepp, está disponível no portal da secretaria (www.seduc.pa.gov.br). Orçamento - No dia 19, em audiência pública na Assembleia Legislativa, o secretário adjunto de Gestão da Seduc, Carlos Alberto Leão, explicou a mais de 300 professores presentes que, no momento, não é possível incluir no PCCR os servidores administrativos e de apoio, cujo enquadramento se dará no PCCR dos demais servidores públicos do Estado, em discussão com a Intersindical. Ele informou que a folha de pagamento da Seduc, em abril, após a correção dos vencimentos dos servidores pelo salário mínimo, corresponde a mais de 80% do orçamento, o que torna essa inclusão inviável. O PCCR do magistério beneficia mais de 20 mil trabalhadores, como exige a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Nas negociações, o governo aceitou que os critérios para avaliação de desempenho prevista no PCCR sejam negociados com a categoria; garantiu progressão horizontal e uma vantagem pessoal por escolarização aos professores AD1 e AD2, manutenção dos direitos do Estatuto do Magistério e Regime Jurídico Único, permanência do abono Fundeb, das aulas suplementares e inclusão dos Especialistas em Educação no quadro permanente do Magistério da Educação Básica. Direito às aulas - Exasperados com a intransigência da direção do Sintepp, pais de alunos prejudicados pela greve procuraram o Ministério Público para pedir respeito ao direito de seus filhos terem aulas. Durante audiência, no dia 25, integrantes do Conselho Escolar da Escola Justo Chermont explicaram ao promotor a necessidade da volta imediata às aulas e de fiscalização rigorosa da reposição dos dias parados. No mesmo dia, em reunião intermediada por deputados, o governo cedeu em vários pontos para que a greve fosse suspensa, mas a direção do Sintepp novamente encaminhou pela manutenção da greve. Na quinta-feira (27), em reunião realizada na sede da Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (Sepof), em Belém, o governo aceitou a criação de uma vantagem pecuniária para os professores AD1 e AD2, último item no qual havia desacordo. Quatorze itens do Projeto de Lei do PCCR, que tinham discordância entre Seduc e Sintepp, já haviam sido acordados na Assembleia Legislativa na quarta-feira (26). No mesmo dia 27, estudantes protestaram em frente à Escola Antônia Paes da Silva, no bairro da Condor, exigindo aos professores que voltem às salas de aula. Cerca de 595 alunos de 5ª à 8ª séries estão sem aulas. No ensino médio, são 300 alunos prejudicados pela greve. Entre 2007 e 2010, o governo concedeu reajuste de 46,57% no vencimento básico do professor que trabalha em regime de 200 horas; realizou concurso público; garantiu auxílio alimentação aos profissionais da educação, e enviou à Assembleia Legislativa o PCCR. Todos esses fatos demonstram o compromisso do governo do Pará em manter o diálogo respeitoso com os profissionais da educação, enquanto a direção do Sintepp coloca objetivos político-eleitoreiros acima do bem estar da categoria e do futuro de milhares de jovens, que dependem do ensino público. Secom